Actualizado em  05.06.2023    

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 Caderno Reivindicativo

Boletim Informativo

 Serviços e apoio aos sócios

 Formação

Comunicados

 Calendário Escolar

 Concursos (DGAE)

 Conselho Nacional de Educação

 Diário da República

Política de Privacidade

 

 

 


INFORMAÇÃO


Mobilidade por Doença 2023/2024

Nota Informativa da DGAE Formalização do pedido

 

Encontra-se disponível a aplicação eletrónica para formalização do pedido de mobilidade de docentes por motivo de doença, entre o dia 1 de Junho e as 18h00 horas de 6 de Junho de 2023 (hora de Portugal continental).

Nota Informativa – Pedido de Mobilidade de Docentes por Motivo de Doença


 


INFORMAÇÃO



Nota Informativa DGAE

Professores Bibliotecários
 Ano Escolar 2023/2024
 

Nota informativa sobre Recrutamento e Designação dos Professores Bibliotecários.

 


INFORMAÇÃO


 

Reserva de recrutamento
 n.º 34

02 de Junho de 2023

 

Publicitação das listas definitivas de Colocação, Não Colocação, Retirados e Listas de Colocação Administrativa – 34.ª Reserva de Recrutamento 2022/2023.

Aplicação da aceitação disponível das 0:00 horas de segunda-feira dia 05 de junho, até às 23:59 horas de terça-feira dia 06 de junho de 2023 (hora de Portugal continental).


Consulte aqui.

 

 


INFORMAÇÃO


 

ANO ESCOLAR 2023/2024

NOTAS INFORMATIVAS DA DGAE

LICENÇA SABÁTICA

Nota Informativa da DGAE - LICENÇA SABÁTICA


CONCESSÃO DE EQUIPARAÇÃO A BOLSEIRO

Nota Informativa da DGAE - CONCESSÃO DE EQUIPARAÇÃO A BOLSEIRO

 


INFORMAÇÃO


 

Região Autónoma da Madeira

Concurso Externo, Contratação Inicial e Mobilidade Interna 2023/2024

Encontra-se publicado o Aviso de Abertura respeitante aos Concurso Externo, Contratação Inicial e Mobilidade Interna para o ano escolar 2023/2024.

Inscrições obrigatórias:

Concurso Externo e Contratação Inicial: de 24 a 28 de Abril de 2023

Mobilidade Interna: de 30 de Maio a 1 de Junho de 2023

Prazos de Candidatura:

Concurso Externo e Contratação Inicial: de 24 a 26 de Maio de 2023

Mobilidade Interna: de 19 de Maio a 21 de Junho de 2023

Afetação aos Quadros de Zona Pedagógica: de 12 a 14 de Junho de 2023.

 


FORMAÇÃO


 


 

ACÇÕES DE FORMAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO (ACD)

 

 

As inscrições são feitas em www.platanoeditora.pt, usufruindo os sócios do SPLIU-Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades de um desconto de 20%.

 

Relações Económicas com o Resto do Mundo (Balança de Pagamentos)

 

O problema da demarcação do conhecimento científico: a distinção entre teorias científicas e não científicas

 

Inteligência Artificial na Educação

 

A Felicidade no Trabalho em Escolas

 

  Novas acções de formação de curta duração - consulte aqui.

 


INFORMAÇÃO


 

 

Portaria n.º 119/2018, de 4 de Maio – Reposicionamento na carreira docente 2022 ATUALIZAÇÃO

Encontra-se republicada a Nota Informativa – Procedimentos de Reposicionamento na Carreira 2022 – com calendarização procedimental atualizada.

Consulte a nota informativa

Perguntas frequentes - Reposicionamento dos docentes nos termos da Portaria n.º 119/2018, de 4 de maio – Reposicionamento 2022 - 22 de novembro de 2022

 

 

 


INFORMAÇÃO


 

 

Certificação do Tempo de Serviço

Os pedidos de certificação de tempo de serviço para efeitos de concurso de professores 2023/2024, têm de ser apresentados até ao dia 31 de Dezembro de 2022.

A partir do dia 1 de Janeiro de 2023, e até 30 de Abril de 2023, só serão admitidos os pedidos de certificação que sejam instruídos para efeitos de aposentação e/ou de retificação administrativa dos previamente submetidos.

Os novos requerimentos de certificação de tempo de serviço para efeitos de concurso nacional voltarão a ser admitidos a partir de 1 de Maio de 2023.

Consulte a Nota informativa - Certificação do Tempo de Serviço.

 

 


INFORMAÇÃO



Portaria n.º 119/2018, de 4 de maio - Reposicionamento na carreira docente 2022

Encontra-se disponível, de 22 a 28 de Novembro, a aplicação eletrónica Reposicionamento 2022.

Consulte a nota informativa e o conjunto de perguntas frequentes.

Nota informativa - Reposicionamento dos docentes, nos termos da Portaria n.º 119/2018, de 4 de maio – 22 de novembro de 2022

Perguntas frequentes - Reposicionamento dos docentes nos termos da Portaria n.º 119/2018, de 4 de maio – Reposicionamento 2022 - 22 de novembro de 2022

 


INFORMAÇÃO


 

 

 

Progressão na Carreira - Listas Definitivas 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso aos 5.º e 7.º escalões

Nota informativa - Divulgação das listas definitivas de graduação dos docentes candidatos às vagas para a progressão aos 5.º e 7.º escalões

Lista Definitiva de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso ao 5.º escalão

Lista Definitiva de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso ao 7.º escalão

Lista de Docentes Retirados das Listas de Progressão ao 5.º Escalão

Lista de Docentes Retirados das Listas de Progressão ao 7.º Escalão

 


INFORMAÇÃO


 

 

Mobilidade de docentes por motivo de doença 2022/2023

 

Aplicações eletrónicas disponíveis a partir do dia 11 de novembro de 2022 para extração do Relatório Médico e submissão do Pedido.

Nota informativa - Mobilidade de docentes por motivo de doença

SIGRHE - Mobilidade de docentes por motivo de doença

 

 


INFORMAÇÃO


 

 

 

Direito a Férias Pessoal Docente

 

Encontra-se disponível a Nota Informativa da DGAE relativa ao Direito a Férias – Pessoal Docente.

 

Nota Informativa: Direito a Férias – Pessoal Docente 2022/23.

 


INFORMAÇÃO


 

 

Licenças sem vencimento/Licenças sem remuneração

 

Encontra-se disponível a Nota Informativa da DGAE relativa a Licenças sem vencimento/Licenças sem remuneração.

 

Nota Informativa: Licenças sem vencimento/Licenças sem remuneração 2022/23.

 

 

 


INFORMAÇÃO


 

 

Período Probatório 2022/2023

Publicação de Listas

 

Encontra-se publicada a Nota Informativa Período Probatório 2022/2023, bem como a lista de docentes que realizam o Período Probatório e a Lista de docentes dispensados do Período Probatório:

 

Nota Informativa Período Probatório 2022/2023 - Listas dos docentes que dispensam e dos docentes que realizam o período probatório

Lista de docentes que realizam o Período Probatório – 2022/2023

Lista de docentes dispensados do Período Probatório – 2022/2023

 

 


INFORMAÇÃO


 

Progressão na Carreira

Listas Provisórias de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso aos 5.º e 7.º escalões

Estão disponíveis para consulta as Listas Provisórias de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso aos 5.º e 7.º escalões:

Lista Provisória de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso ao 5.º escalão

Lista Provisória de 2022 de Graduação Nacional dos Docentes Candidatos às Vagas para Acesso ao 7.º escalão

Nota informativa - Divulgação das listas provisórias de graduação dos docentes candidatos às vagas para a progressão aos 5.º e 7.º escalões (2022) – 10.10.2022

Despacho n.º 10574/2022, de 31 de agosto

 


DIVULGAÇÃO


 

Divulgação

 

 


INFORMAÇÃO


progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário

Despacho n.º 10574/2022 - fixa, para o ano de 2022, as vagas para a progressão aos 5.º e 7.º escalões da carreira dos educadores de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

 


INFORMAÇÃO


REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Nona alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 21/2007/A, de 30 de agosto - Estatuto do Pessoal Docente da Educação Pré-Escolar e dos Ensinos Básico e Secundário na Região Autónoma dos Açores, resultando no
Decreto Legislativo Regional n.º 20/2022/A.

 


INFORMAÇÃO


 

 


3.ª Nota Informativa da DGAE

Recuperação de 2 anos, 9 meses e 18 dias

Consulte aqui a nota informativa publicada pela DGAE relativa à Recuperação do Tempo de Serviço.

Aceda aqui.


 

 

Boletim do Trabalho e Emprego

(Nº 30, Vol. 89, Ago. 22)

 

Extrato do Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) – celebrado entre o SPLIU e a Confederação Nacional da Educação e Formação (CNEF), publicado no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE) n.º 30 em 15 de agosto de 2022.

Esta Convenção altera e republica o CCT publicado no BTE, 1.ª série, n.º 40, de 29 de outubro de 2017, com as alterações introduzidas pelo BTE, n.º 5, de 8 de fevereiro de 2019.

 

Consulte aqui.

 

 

 


 

Licença Sem Vencimento de Longa Duração

Pedido de Regresso à Atividade Docente da situação de Licença Sem Vencimento de Longa Duração (107.º ECD)

Encontra-se disponível a aplicação para o Pedido de Regresso à Atividade Docente da situação de Licença Sem Vencimento de Longa Duração (107.º ECD) no SIGRHE.

 

DIVULGAÇÃO


 

Consultar o documento

 

 

Divulgação

 

 


INFORMAÇÃO


 

 

Clique para aceder ao documento 

 
Consulte aqui o documento.

 


 

 

ORIENTAÇÕES DA DGS PARA A REALIZAÇÃO EM REGIME PRESENCIAL DAS AULAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

 

Encontra-se disponível um documento orientador da DGS relacionado com a prática das aulas de Educação Física em regime presencial.

Consulte aqui o documento.



Nota Informativa

Avaliação do Desempenho Docente e Formação Contínua de Docentes

 

Foi publicada uma Nota Informativa sobre Avaliação do Desempenho Docente e Formação Contínua de Docentes.  

 

 


 


 

Progressão na Carreira

Recuperação de 2 anos, 9 meses e 18 dias

NOTA INFORMATIVA da DGAE sobre os procedimentos de avaliação:

- para os docentes que progridem ao longo do ano de 2019 e até 31 de julho de 2020 em virtude da recuperação do tempo de serviço, dos 2A 9M e 18D, em qualquer uma das suas modalidades, e que não tenham ainda os restantes requisitos do artigo 37.º do ECD;

- para os docentes que progridem após 31.07.2020.

 Consulte a Nota Informativa

 



INFORMAÇÃO

Notas Informativas da DGAE:

 Equiparação a Bolseiro

 Licença Sabática


ACÇÃO  SINDICAL


 

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Versão para impressão

 

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Versão para impressão

 

 


 

Entrevista ao presidente do SPLIU

Consulte a entrevista realizada pelo Jornal Sol (caderno País Positivo) ao Presidente do SPLIU, Manuel Monteiro.

 Aceda aqui ao texto da entrevista.

  


NÃO À MUNICIPALIZAÇÃO DAS ESCOLAS !

SPLIU critica MEC na política de Municipalização das Escolas.
 


 


SPLIU em acção

 

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INFORMAÇÃO - 05.06.2023





GREVE E MANIFESTAÇÕES DOS PROFESSORES E DOS EDUCADORES

Esclarecimentos

Há serviços mínimos decretados para 6-6-23?

Não! Por isso, todos os docentes podem fazer greve em 6-6-23, bem como participar nas manifestações que se realizarão no Porto (10:30) e em Lisboa (15:30), dando ainda maior expressão à greve pelos 6A 6M 23D, mas também pela resolução dos outros problemas que afetam os docentes em exercício e estão na base da crescente falta de professores nas escolas.

Posso fazer greve a todo e qualquer serviço que me seja atribuído em 6-6-23?

Sim, seja componente letiva, não letiva, provas de aferição, reuniões ou outra atividade que esteja atribuída em 6-6-23.

Posso fazer greve, ainda que integre a direção de uma escola ou um agrupamento?

Sim e se toda a direção aderir à greve, compete ao docente mais antigo na escola / agrupamento que fure a greve assumir as funções de direção.

Os docentes contratados como técnicos especializados para desenvolverem atividade docente podem fazer greve?

Sim, estão abrangidos e têm razões acrescidas para aderirem à greve.

Um colégio arbitral decretou serviços mínimos para greve convocada por outra organização o período compreendido entre 5 e 9 de junho. Tais serviços mínimos compreendem a realização das reuniões de avaliação do 12.º ano. Estes serviços mínimos aplicam-se ao dia 6-6-23?

A atividade letiva dos 9.º, 11.º e 12.º anos termina a 7 de junho. Como dia 8 é feriado, as reuniões de avaliação de 12.º ano só deverão iniciar-se a 9, portanto, estes serviços mínimos só terão aplicação, por enquanto, para outra greve, que não a convocada pela convergência de 9 organizações, e só deverá produzir efeitos em 9 de junho.

Na minha escola há reuniões de avaliação de 12.º ano, e não só, a 6, e em outras também a 5 ou a 7. Nesse caso, os serviços mínimos aplicam-se às reuniões de 12.º ano?

Segundo o despacho de calendário escolar, as avaliações de final de período não podem prejudicar o normal desenvolvimento de atividades letivas e estas só terminam em 7 de junho. Assim, a realizarem-se reuniões antes de 9, elas teriam lugar para além dos limites legais do horário dos docentes, o que seria ilegal. Nestes casos, as escolas deverão reorganizar o calendário de reuniões.

Se, na sequência de pré-aviso de greve às reuniões de avaliação, vierem a ser decretados serviços mínimos, podem ser convocados todos os docentes do conselho de turma?

Não, isso seria ilegal, pois estaríamos perante serviço habitual e não mínimos, e poria em causa o direito à greve. Num caso destes, como os sindicatos não indicarão docentes para a concretização dos serviços mínimos, pois consideram que as reuniões de avaliação não constituem uma necessidade social impreterível, caberá à entidade empregadora, que deverá delegar nos diretores, elaborar listas nominais de quem terá de cumprir os serviços mínimos.

Então quantos docentes por conselho de turma, nesse caso, poderiam ser convocados?

Apenas os suficientes para que a reunião se realize e não mais do que esses, sendo isso que o ME vem requerendo junto dos colégios arbitrais. Por exemplo, se o conselho de turma tiver 9 docentes, o diretor não poderá indicar mais do que 5 e se no momento da reunião nem todos forem necessários para que exista quórum, alguns dos indicados poderão fazer greve, visto que o serviço normal já assegura a realização da reunião.

E é legal o lançamento de notas antes da realização das reuniões de conselho de turma?

Apenas se houver uma ordem de serviço que notifique os professores nesse sentido. Ainda assim, as classificações só se tornarão definitivas após a realização da reunião do conselho de turma.

Mas, portanto, para 6-6-23 não há serviços mínimos, certo?

Certíssimo! Para nenhuma das atividades dos docentes a realizar neste dia há serviços mínimos. Quanto aos pré-avisos entregues por ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, com incidência nas avaliações a partir de 9 de junho (inicialmente para os 9.º, 11.º e 12.º anos, mas alargando-se aos restantes níveis e graus de ensino a partir de 15 de junho e de 3 de julho) e às provas de 9.º ano e exames do secundário a partir de 19 de junho, ainda não há qualquer decisão dos colégios arbitrais.

6-6-23
GREVE E MANIFESTAÇÕES DOS PROFESSORES E DOS EDUCADORES

Uma data irrepetível, com forte carga simbólica para os docentes. São muitos os motivos para que a luta prossiga forte, mas 6-6-23 corresponde ao tempo de serviço que os professores cumpriram e que o governo se apropriou. É justo e legítimo os docentes lutarem pelo que é seu, reclamando o tempo de serviço, bem como o fim de vagas e quotas e a resolução de outros problemas que os afetam.

 


COMUNICADO - 01.06.2023


Organizações sindicais anunciam continuação da luta

dia 6-6-23
Greve sem serviços mínimos
Manifestações no Porto e em Lisboa

É muito importante que no próximo dia 6 de junho todos façamos greve e participemos nas manifestações do Porto e de Lisboa, para aí afirmarmos que não paramos enquanto não nos forem devolvidos os 6 anos, 6 meses e 23 dias.

Neste dia de greve, vamos fechar as escolas e participar nas manifestações!

Continuação da luta após 6-6-23

Greves às avaliações finais e aos exames

As nove organizações sindicais (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU) anunciam a continuação da luta após 6-6-23, caso o Ministério da Educação mantenha a posição de intransigência.

Vamos prosseguir a luta!


Lisboa, 31 de maio de 2023

A Direção Nacional

 


INFORMAÇÃO - 30.05.2023


Organizações anunciam amanhã, em Coimbra, às 12:00 horas continuação da luta após 6-6-23, caso ME mantenha posição de intransigência

Intransigência e desrespeito! Tem sido marcada, assim, a atitude dos responsáveis do Ministério da Educação (ME) para com os professores, as suas organizações representativas e as justíssimas reivindicações que apresentam.

Da parte do ME, ao roubo de tempo de serviço, juntam-se outros roubos: de proteção na doença, com o desumano regime de mobilidade por doença [incapacitante]; de estabilidade para milhares de docentes desterrados a centenas de quilómetros da sua área de residência; de exercício do direito à greve, sendo cúmplice de procedimentos disciplinares instaurados por alguns diretores contra professores que fizeram greve... porém, os professores não deixarão que atentem contra a sua dignidade e que procurem minar as suas capacidade e a necessidade de luta em defesa da Profissão e da Escola Pública.

Em 6-6-23 os professores voltarão à greve e às ruas, em luta, mas, desde já, avisam não irão ficar por aí. A responsabilidade está do lado do Ministro da Educação e do Governo a que pertence: não houve resposta às propostas das organizações sindicais, designadamente à apresentada em 13 de março, p.p., sobre tempo de serviço, vagas e quotas; não tem havido, bem pelo contrário, sinais de abertura para, até 6-6-23, se chegar a um entendimento que permita normalizar a vida nas escolas no final do ano letivo e no início do próximo; não há vontade política, sequer, de, no necessário cumprimento da lei, despenalizar os docentes que, em algumas escolas, foram alvo de procedimentos disciplinares porque... fizeram greve.

Chegadas a este momento, as organizações sindicais de docentes estão empenhadas na realização de um grande dia de luta em 6-6-23, mas também totalmente disponíveis para continuarem a luta. Nesse sentido, reunirão em Coimbra amanhã, dia 31 de maio, e, às 12:00 horas, tornarão públicas as ações e lutas que se realizarão no final do ano letivo, coincidindo com atividade letiva e outras tarefas de finalização do ano escolar.

Conferência de Imprensa
Coimbra, 31 de maio - 12:00 horas
EB 2.3 Rainha Santa Isabel


Lisboa, 30 de maio de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


INFORMAÇÃO - 30.05.2023


6-6-23

GREVE de Professores e MANIFESTAÇÕES

em Lisboa e no Porto

Inscreva-se nos transportes disponibilizados pelo SPLIU

O atual Governo, através do Senhor Ministro da Educação, tem vindo sistematicamente a hostilizar os professores, persistindo, obstinadamente, em não valorizar e dignificar a carreira docente.

Durante 14 meses de exercício de poder absoluto na política educativa, o Senhor Ministro da Educação começou por "brindar" os docentes com a alteração das regras para a MOBILIDADE por DOENÇA, criando um mecanismo obtuso e tremendamente injusto, não dando resposta a muitas situações de professores com doenças muito graves. Depois, em agosto, o Senhor Ministro chamou os Sindicatos ao ME, porque constatando o Governo que não tinha docentes profissionalizados em número suficiente para suprir a FALTA de PROFESSORES em vários grupos de recrutamento e em diversas zonas do País, havia que recrutar licenciados ou mestres em outras áreas para taparem os buracos de turmas sem aulas! Em setembro decidiu o Senhor Ministro iniciar um processo negocial sobre a revisão e alteração do modelo dos CONCURSOS DE PROFESSORES, com uma proposta de partida dantesca. Ao dar-se conta da contestação enérgica dos Sindicatos, o titular da pasta retrocedeu em alguns aspetos, mantendo-se intransigente em não alterar meia dúzia de regras inaceitáveis pelo SPLIU. Como consequência dessa tomada de posição inflexível não houve acordo, tendo o Senhor Presidente da República promulgado o DL sob o argumento da necessidade de vincular cerca de 10.700 professores, mas, expressando algumas reservas e deixando alguns avisos ao Governo. Recusando sistematicamente a RECUPERAÇÃO INTEGRAL do TEMPO de SERVIÇO CONGELADO, o ME inventou um modelo de correção de assimetrias na progressão dos docentes na carreira, que posteriormente intitulou de acelerador de progressão na carreira, através de um mecanismo gerador de mais e maiores assimetrias, e de grandes injustiças, porque não sendo universal na sua aplicação, coloca em causa o princípio constitucional da igualdade. O projeto de DL não teve o acordo de nenhum Sindicato, mas o Conselho de Ministros já o aprovou, encontrando-se agora sob o arbítrio do Senhor Presidente da República, que irá decidir se promulga, ou não, o mesmo.

As afrontas deste Governo aos professores têm sido muitas, não se vislumbrando nenhuma medida tendente a resolver os muitos problemas que afetam o exercício da docência.

Por tudo isto, os PROFESSORES depois de uma intensa LUTA iniciada em outubro, NÃO PODEM AGORA PARAR nos protestos contra este Ministro da Educação e o respetivo Governo.

Deste modo, por ser simbólica a data (6-6-23), exatamente o tempo de serviço que o Governo deve a todos os professores (6 anos, 6 meses e 23 dias), decidiu a plataforma de nove Sindicatos avançar com uma GREVE e duas grandes MANIFESTAÇÕES, no Porto (período da manhã) e em Lisboa (período da tarde), numa data que deverá ser histórica da LUTA dos PROFESSORES por mais e melhores condições no exercício da sua profissão.

TODOS, seremos poucos para manifestarmos o nosso descontentamento e protesto ao Governo, pela forma como este tem tratado os Educadores e Professores. Por isso, NENHUM DOCENTE PODERÁ FALTAR NESTA IMPORTANTÍSSIMA JORNADA DE LUTA.

Contamos consigo!... O SPLIU disponibilizará transportes para a deslocação às MANIFESTAÇÕES no Porto e em Lisboa, consoante as regiões do País.

Contacte a Delegação Regional do SPLIU mais próxima.


Lisboa, 29 de maio de 2023

A Direção Nacional
 



manifestações - Autocarros

Delegações REGIONAIS E LOCAIS DE PARTIDA


 

Consulte o mapa com os autocarros disponíveis para as Manifestações no Porto e em Lisboa

Algarve - inscrições online com os respetivos itinerários:


Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública" percorre EN2

Consulte os comunicados diários relativos ao percurso da Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública", assim como algumas imagens de momentos mais marcantes.

 Consulte aqui

 


COMUNICADO - 19.05.2023


Tribunal da Relação de Lisboa dá razão às organizações sindicais sobre ilegalidade dos serviços mínimos nas greves de 2 e 3 de março

O acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa considerou ilegais os serviços mínimos decretados para as greves de 2 e 3 de março, dando razão às nove organizações sindicais que recorreram da decisão do tribunal arbitral.

Conclusão do acórdão:

"
O direito à greve só pode ser sacrificado no mínimo indispensável;
A imposição de serviços mínimos no setor da educação cinge-se às atividades de avaliações finais, de exames ou provas de caráter nacional que tenham de se realizar na mesma data em todo o território nacional;
Não verificado este circunstancialismo, é ilegal a fixação de serviços mínimos.
"


Lisboa, 18 de maio de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 18.05.2023


A aprovação pelo Governo do DL da putativa correção de assimetrias de progressão na carreira recrudesce luta dos professores

A notícia que o Governo terá aprovado hoje, dia 18 de maio, em Conselho de Ministros, o decreto-lei sobre a putativa correção das assimetrias da progressão na carreira docente, irá contribuir para recrudescer a luta dos professores contra um Governo que insiste em hostilizar esta classe profissional, recusando sistematicamente em valorizar a mesma, numa conjuntura de enorme fragilidade do sistema educativo.

O Decreto-Lei, tal como o SPLIU o conhece, não corrige assimetrias, antes pelo contrário, considera esta estrutura sindical independente que acrescenta assimetrias, desvios, erros e omissões, colocando decisivamente em causa o princípio constitucional da igualdade, pelo tratamento desigual de casos exatamente iguais num Estado de Direito Democrático, pois todos os professores, sem exceção, perderam exatamente o mesmo tempo de serviço durante os dois períodos de congelamento das carreiras.  Ler mais

 


COMUNICADO - 15.05.2023


Recuperação do tempo de serviço congelado

ME manteve-se inflexível na negociação suplementar

Na reunião de negociação suplementar realizada hoje, dia 15 de maio, pelas 17h00, o Senhor Ministro da Educação manteve-se inflexível na posição intransigente que o Governo tem evidenciado, negando uma vez mais a recuperação do tempo de serviço congelado que falta devolver aos professores.

O ME insistiu na sua tese de correção das assimetrias da contabilização do tempo de serviço, através do seu acelerador de progressão na carreira, não abrangente a todos os professores, ficando comprometido dessa forma, o princípio constitucional de igualdade.

O SPLIU manifestou-se novamente contra o modelo conceptual apresentado pelo ME para o efeito em apreço, reiterando a proposta apresentada pelas nove organizações sindicais relativamente à recuperação faseada do tempo de serviço congelado em falta - 6 anos, 6 meses e 23 dias.

O SPLIU abordou ainda entre outros assuntos, a mobilidade por doença, quer quanto à forma como estão a ser realizadas as Juntas Médicas, como também em relação à necessária alteração das regras introduzidas pela última versão do respetivo despacho. 

Dadas as circunstâncias, compete aos professores continuarem a lutar de forma empenhada e determinada, na defesa das suas justas reivindicações.


Lisboa, 15 de maio de 2023

 Direção Nacional

 


COMUNICADO - 15.05.2023


Clique para obter uma versão maior

A luta continua, desta vez atravessando Portugal de Norte a Sul
Caravana "Pela Profissão Docente e pela Escola Pública"

A Estrada Nacional 2 vai ser palco da próxima ação que as organizações sindicais de docentes irão concretizar. Com saída de Chaves a 22 de março e chegada a Faro no dia 30, a caravana terá sete etapas plenas de contactos com a população, concentrações e plenários de professores, entre outras atividades.

De carro, de moto ou de bicicleta, o grande painel móvel que consta do cartaz anexo, será acompanhado por professores.

No próximo dia 17 de maio, quarta-feira, as organizações sindicais de docentes apresentarão esta grande iniciativa que antecede a greve nacional e as manifestações previstas para 6-6-23. Esta apresentação terá lugar, em simultâneo, no marco de saída, em Chaves, e no de chegada, em Faro.

Conferência de Imprensa
17 de maio, 12:30 horas

Chaves - marco de saída da EN2
Faro - marco de chegada da EN2

Em chaves serão dadas as informações relevantes sobre a primeira metade do percurso da caravana, com as informações sobre a segunda parte a serem prestadas em Faro. Na Conferência de Imprensa será feito um ponto de situação sobre a luta dos professores após a reunião no ME que se realizará hoje, dia 15, num momento em que, para além do dia 6-6-23 se aproxima o final do ano letivo e, com ele os períodos de avaliações finais e exames.


Lisboa, 15 de maio de 2023


As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


INFORMAÇÃO - 13.05.2023


Greve à Componente Não Letiva de Estabelecimento (CNLE)

Informam-se os professores que devido a um problema no envio e receção dos pré-avisos de Greve à CNLE, a mesma se encontra suspensa entre os dias 15 e 18 de maio (inclusive), sendo retomada a partir do dia 19 de maio.

Contudo, mantêm-se, sem qualquer interrupção, as Greves ao Serviço Extraordinário e ao Sobretrabalho.


Lisboa, 13 de maio de 2023

A Direção Nacional
 


INFORMAÇÃO - 12.05.2023


12 DE MAIO DE 2023

GREVES DISTRITAIS ENCERRAM EM LISBOA

 


INFORMAÇÃO - 12.05.2023


Candidatura ao Concurso Externo/ Concurso Externo de Vinculação Dinâmica / Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento

Encontra-se disponível, entre os dias 12 e 18 de maio (18h00 de Portugal continental), a aplicação eletrónica para candidatura ao Concurso Externo/ Concurso Externo de Vinculação Dinâmica/ Concurso de Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento, destinada a Educadores de Infância e a Professores dos Ensinos Básico e Secundário. Estes concursos serão realizados ao abrigo do Decreto-Lei n.º 132/2012, de 27 de junho, na redação atual, conjugado com os artigos 43.º e 54.º do Decreto-lei n.º 32-A/2023, de 8 de maio.

Aviso de Abertura n.º 9206-E/2023

Decreto-Lei n.º 28/2017

Lei n.º 114/2017

Declaração de Retificação n.º 380-A/2023

Nota Informativa – Candidatura ao Concurso Externo/Externo de Vinculação Dinâmica/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2023/2024

Manual de utilizador – Candidatura ao Concurso Externo/ Externo de Vinculação Dinâmica/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2023/2024 (candidato externo)

Manual de utilizador – Candidatura ao Concurso Externo/ Externo de Vinculação Dinâmica/Contratação Inicial e Reserva de Recrutamento 2023/2024 (candidato LSVLD)

Lista de instituições públicas não superiores que relevam para efeitos de contagem do tempo de serviço para o concurso externo de vinculação dinâmica e para o concurso de contratação inicial/reserva de recrutamento (2.ª prioridade)

Colégios financiados pelo Ministério da Educação ao abrigo dos Contratos de Associação, desde 2006/2007 até 2022/2023

Códigos dos AE/ENA

Vagas do concurso externo dos quadros de zona pedagógica e do ensino artístico especializado da Música e da Dança

Vagas do concurso externo de vinculação dinâmica
 


Clique para obter uma versão maior

GREVE POR DISTRITOS

PRÉ-AVISOS DE GREVE

 


COMUNICADO - 09.05.2023



 

Promulgação do DL dos Concursos pelo Presidente da República acicata ainda mais o descontentamento dos Professores e Educadores

 

A notícia conhecida ontem, dia 8 de maio, sobre a promulgação, por parte do Senhor Presidente da República, do Decreto-Lei nº 32-A/2023, de 8 de maio, relativo ao novo regime de gestão e recrutamento do pessoal docente dos ensino básico e secundário e de técnicos especializados para formação, constitui uma afronta à classe docente, acicatando ainda mais o descontentamento dos professores, numa conjuntura de evidente e indesmentível contestação em relação às posições de recusa sistemática do Governo de reconhecer a necessidade de valorização e dignificação da profissão docente. Ler mais

 

Decreto-lei-32-A-2023, de 8 de maio

 

 


COMUNICADO - 08.05.2023


Reunião de negociação suplementar

Na sequência dos pedidos de negociação suplementar, o ME agendou reunião para o dia 15 de maio, às 17h00, com o SPLIU e as outras 8 organizações sindicais (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP e SIPE), nas instalações do Ministério da Educação sitas na Avª Infante Santo, nº 2, tendo a seguinte ordem de trabalhos:

1 - Acelerador da Progressão

Nesta reunião, o SPLIU irá, uma vez mais, reafirmar o seu desacordo em relação à proposta apresentada pelo ME porque esta não corrige assimetrias, não elimina injustiças e exclui milhares de docentes.

Defenderá a proposta que subscreveu, em conjunto com as outras 8 organizações sindicais, enviada ao ME em 13 de março, na qual se propõe a contagem integral do tempo de serviço.

Voltará a insistir que urge calendarizar outras reuniões de negociação sindical sobre matérias essenciais que visam a valorização da profissão docente.


Lisboa, 08 de maio de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 21.04.2023


 

Regularização das assimetrias na progressão na carreira docente

Divergência conceptual impede entendimento entre o SPLIU e o ME

O SPLIU reafirmou, em reunião realizada, hoje, dia 20 de abril, pelas 17 horas, com o Senhor Ministro da Educação, a sua divergência conceptual sobre o modelo formulado pelo Governo para a dita "regularização das assimetrias na progressão na carreira docente".

E, a não concordância com o anteprojeto de DL por parte do SPLIU, apesar de algumas escassas novidades anunciadas pelo ME, consubstanciadas, nomeadamente, com a inclusão dos professores que perderam tempo de serviço por motivo de doença durante os períodos de congelamento das carreiras, com a inclusão dos docentes que prestaram tempo de serviço em instituições com contrato de associação que sofreram os efeitos dos congelamentos, e os professores contratados cujos contratos tenham cessado imediatamente a seguir às avaliações, é sustentada na evidência que o modelo desenhado pela tutela acrescenta assimetrias, gera arbitrariedades, provoca injustiças e não recupera, de facto, o tempo de serviço subtraído aos professores para progressão na carreira durante os dois períodos de congelamento.

Considera o SPLIU, que não sendo aplicada por parte do ME a recuperação universal do tempo de serviço a todos os professores que sofreram a perda de tempo de serviço durante os períodos de congelamento da carreira, que o princípio da igualdade consagrado na Constituição Portuguesa estará colocado em causa.

Assinala-se que a matéria relacionada com a monodocência não foi abordada nesta reunião, pelo facto de o ME ainda não ter concluído a proposta a apresentar aos Sindicatos, motivo pelo qual irá ser convocada nova reunião para o efeito.

O SPLIU continuará a pugnar, em sede negocial, e a lutar em várias instâncias, pelos direitos dos professores e a valorização da sua carreira profissional.


Lisboa, 20 de abril de 2023

A Direção Nacional


 

 


COMUNICADO - 15.04.2023


 

Organizações sindicais de docentes apelam ao Presidente da República para que não promulgue o diploma de concursos

Concursos, carreira, MpD, aposentação ou condições de trabalho são motivos que levarão professores a prosseguir a luta

As organizações sindicais de docentes apelaram ontem ao Senhor Presidente da República para que não promulgue o diploma de concursos, devolvendo-o ao governo para que volte à mesa das negociações e sejam corrigidos os aspetos lesivos dos docentes e das escolas que impediram o acordo negocial.

A não promulgação deste Decreto-Lei não inviabilizará a vinculação de 10 700 docentes contratados, nem a eliminação da discriminação salarial daqueles que se mantiverem com contrato a termo. Há 2000 docentes que vincularão pela norma travão; para os restantes 8700, basta que seja negociado um diploma que estabeleça as regras de um concurso de vinculação extraordinário e que o mesmo contenha uma disposição relativa à questão salarial, sendo dessa forma respeitada, por transposição correta, a Diretiva Comunitária 70/CE/1999. As organizações sindicais estão disponíveis para avançarem com esse processo negocial.

Entretanto, sobre a carreira docente, as organizações sindicais confirmaram as suas piores expetativas na reunião técnica realizada no passado dia 13, na qual ficou claro que não será recuperado um só dia dos que estão em falta, as chamadas dispensas de vaga excluem mais do que abrangem docentes e as assimetrias existentes na carreira não são corrigidas.

Tendo sido marcada nova ronda negocial para 20 de abril a partir das 17:00 horas, as organizações sindicais insistirão na contagem integral do tempo de serviço, na eliminação das vagas, mas também na revisão do desumano regime de Mobilidade por Doença, na eliminação da burocracia, num novo regime reduções de componente letiva na monodocência, na pré-reforma e aposentação dos docentes, na paridade com topo da carreira técnica superior e na negociação de um despacho sobre organização do próximo ano letivo, que deverá eliminar abusos e ilegalidades no horário de trabalho, bem como clarificar o conteúdo das componentes letiva e não letiva desse mesmo horário.

No atual contexto e sem que o governo tome as medidas adequadas face às justas reivindicações dos professores, não os respeitando e mantendo desvalorizada a profissão, as organizações sindicais de docentes reafirmam a importância da greve nacional por distritos que se iniciará na próxima segunda-feira, dia 17, no distrito do Porto. O apelo aos professores e aos educadores é que ao meio-dia termine toda a atividade docente nas escolas, letiva e não letiva. Esta greve não tem serviços mínimos e se outras tiverem eles serão acomodados no período anterior ao início da greve;

Por norma, às 15:00 horas, os professores concentrar-se-ão em grandes praças da respetiva capital de distrito, como já fizeram anteriormente. Na primeira semana estas concentrações, algumas seguidas ou antecedidas de desfile, serão na Praça D. João I, no Porto; no Rossio, em Viseu; na Avenida Carvalho Araújo, em Vila Real; no Largo da Estação, em Viana do Castelo; no Largo da Estação, em Setúbal.

Lisboa, 15 de abril de 2023

As Organizações Sindicais de Docentes

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 

 


COMUNICADO - 14.04.2023


 

REUNIÃO TÉCNICA SOBRE O PROJETO DO ME PARA A CARREIRA DOCENTE

Sindicatos mais preocupados após esclarecimentos prestados pela equipa técnica do ME

As organizações sindicais de docentes participaram no dia 13 de abril, numa reunião de caráter técnico em torno do anteprojeto de Decreto-lei do ME relativo à carreira. Apesar da natureza da reunião, as organizações sindicais fizeram questão de reafirmar que só se eliminarão as assimetrias que ferem a carreira docente com a contagem integral do tempo de serviço cumprido e a eliminação de vagas e quotas. Da parte da delegação ministerial foi assumido não estar a ser recuperado qualquer tempo de serviço, o que é lamentável e motivo para que se mantenha a forte luta dos professores.

Foram muitos os pedidos de esclarecimento apresentados pelas organizações desta plataforma sindical; as respostas obtidas não deixaram dúvidas: a proposta do ME é ainda mais gravosa, excludente e injusta do que se julgava. Seguramente, o número de docentes abrangido pelas medidas alegadamente destinadas a corrigir assimetrias decorrentes dos períodos de congelamento é muito menor do que aquele que tem sido adiantado pelo Ministro da Educação.

Causa forte indignação e protesto que seja excluído destas medidas quem:

  • Entrou na profissão nos últimos 17 anos ou, tendo entrado até 2005/2006, inclusive, não cumpriu em pleno os 3411 dias de congelamento;

  • Não cumpriu plenamente os 3411 dias de congelamento, embora para efeitos de carreira o Governo recuse contar 2393 desses dias;

  • Trabalhou 3409 dias dos 3411 congelados em horário completo, mas em 30 e 31 de agosto de 2005 não tinha horário completo;

  • Não trabalhou na rede pública do ME em 30 e 31 de agosto de 2005, o que significa que para serem abrangidos os docentes terão de ter sido colocados em 2004/2005 e não apenas em 2005/2006;

  • Durante o primeiro período de congelamento (30 de agosto de 2005 a 31 de dezembro de 2007) esteve doente durante mais de 30 dias;

  • Cumpriu os períodos de congelamento fora dos estabelecimentos da rede pública do ME, embora para efeitos de recuperação dos 2 anos, 9 meses e 18 dias esse tempo tivesse sido considerado;

  • Trabalhou os 3411 dias de congelamento, embora nem sempre em horários completos;

  • Cumpriu serviço nos períodos de congelamento nas Regiões Autónomas, no EPE, em estabelecimentos de outros ministérios, na Casa Pia, em IPSS, em Misericórdias ou no ensino particular e cooperativo.

Causa forte indignação e protesto que o ME recuse recuperar:

  • O tempo de serviço perdido pelos docentes que, embora não tendo integrado as listas de espera, perderam até 11 meses para progredirem ao 5.º ou 7.º escalão;

  • O tempo de que muitos docentes prescindiram, para efeitos de carreira – tranches dos 2A 9M 18D ou múltiplos de 365 dias, no caso dos contratados – tentando, assim, subir de posição no acesso a vaga (lembra-se que quem não usou desse tempo não só o recuperou, como recuperará o tempo que esperou na lista);

  • Quanto aos docentes que irão dispensar de vaga, o mecanismo proposto pelo ME não permite a progressão no mês seguinte ao do cumprimento dos demais requisitos, isentando-os de vaga, mas obriga-os a aguardar por janeiro do ano seguinte, fazendo-os perder mais tempo de serviço. Ser-lhes-á atribuída uma vaga adicional às que serão criadas para os professores avaliados de Bom, mas não abrangidos pelo diploma.

Em relação a quem já atingiu o topo da carreira, com perdas de muitos anos ao longo do trajeto realizado, o projeto do ME não prevê qualquer compensação.

Tendo, entretanto, sido marcada nova reunião negocial para 20 de abril, pelas 17:00 horas, a não haver uma profunda alteração das propostas do ME, ficando garantida a recuperação plena do tempo de serviço cumprido pelos professores e a eliminação das vagas e quotas, não haverá qualquer acordo com o ME, aumentando os motivos que levam os professores à luta.

Lisboa, 14 de abril de 2023

As Organizações Sindicais de Docentes

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 

 


COMUNICADO - 13.04.2023


Na reunião de caráter técnico o ME “clarificou” a sua proposta do anteprojeto de Decreto-lei que vai criar mais assimetrias e injustiças

(Nova reunião marcada para o dia 20 de abril)

O SPLIU esteve presente numa reunião de caráter técnico que serviu para esclarecer alguns aspetos do anteprojeto de DL que visa, segundo conceito do ME, regularizar assimetrias na progressão na carreira dos docentes.

O SPLIU reafirma que este anteprojeto de DL não corrige assimetrias e não elimina injustiças e que, pelo contrário, vai trazer mais injustiças, provocar mais assimetrias e excluir milhares de docentes.

Este anteprojeto de DL não prevê a contabilização da recuperação de qualquer tempo de serviço congelado, apenas vai acelerar a progressão na carreira para alguns docentes.

O SPLIU, na reunião marcada para o próximo dia 20 de abril, às 17h00, nas instalações do Ministério da Educação, sitas na Av. Infante Santo, nº2, com dois pontos na ordem de trabalhos: Acelerador da Progressão e Outros assuntos, afirmará, uma vez mais, que só com a contagem integral do tempo de serviço congelado e ainda não contabilizado se poderão regularizar as assimetrias existentes.

A Luta vai prosseguir!

 

Lisboa, 13 de abril de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 12.04.2023


Sindicatos de Professores em reunião técnica no ME amanhã, 13 de abril, pelas 14:30 horas

No final promovem Conferência de Imprensa

Conforme previsto, no dia 13, pelas 14:30 horas, as organizações sindicais de docentes participarão numa reunião de caráter técnico em torno do anteprojeto de Decreto-lei do ME relativo à carreira. Apesar da natureza desta reunião, as organizações sindicais esforçar-se-ão por fazer ver à representação ministerial que só há uma forma de eliminar as assimetrias existentes na carreira: contagem integral do tempo de serviço, ainda que por um processo de recuperação faseado, e eliminação de vagas e quotas.

No final desta reunião, ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, em Conferência de Imprensa, divulgarão:

  • A posição que farão chegar ao Senhor Presidente da República relativamente ao diploma de concursos;

  • A posição a levar à próxima ronda negocial sobre aspetos de carreira;

  • A exigência em relação à Mobilidade por Doença, bem como a outros processos negociais que circulam em modo "pára-arranca", embora parem mais do que arrancam;

  • Alguns aspetos relativos às greves distritais que se retomarão no próximo dia 17, no Porto, prolongando-se até 12 de maio.



Lisboa, 12 de abril de 2023

As Organizações Sindicais de Docentes

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 11.04.2023


Aposentação, em número crescente, de docentes agravará falta de professores;
enquanto, processos negociais confirmam falta de vontade política para valorizar a profissão docente

Dia 17 (segunda-feira) tem início nova ronda de greves distritais
Palavra de ordem será: A partir do meio-dia acabam as aulas! Há greve e não há serviços mínimos

Mais de 1300 professores aposentam-se nos primeiros meses do ano em curso, prevendo-se que mais de 3500 se aposentem em 2023. O problema não está na aposentação de tantos docentes, pois esta saída era previsível, tratando-se de professores e educadores que exercem funções há mais de 40 anos. O problema está nas saídas não previstas de jovens da profissão e no facto de os cursos de formação de professores não atraírem quem ingressa no ensino superior. Estes dois factos, associados à aposentação anual de milhares de docentes, expetável no quadro de envelhecimento a que os governos deixaram chegar o corpo docente, está a levar a uma gravíssima crise de falta de professores profissionalizados nas escolas, a qual ainda se agravará até final da década, caso as políticas governativas para o setor não se alterem profundamente.

Só há uma forma de estancar a saída de precoce da profissão, recuperar os que já saíram e atrair jovens para os cursos de formação: valorizar uma profissão que, de forma crescente, tem perdido atratividade. Não é o que o Ministério da Educação está a fazer. Pelo contrário, nas reuniões negociais em curso, as propostas do ME não vão nesse sentido e só não se concretizam todas as intenções manifestadas pelo ministro porque os professores têm mantido uma luta como há muito não se verificava.

Confirma o que antes se afirma o facto de o ME ter encerrado, sem acordo, o processo de revisão do regime de concursos para recrutamento e colocação de docentes; o mesmo se pode dizer em relação ao processo relativo à carreira, que está agora a decorrer. A proposta do ME não prevê a recuperação de um único dia dos 2393 (6A 6M 23D) que estiveram congelados e ainda não foram recuperados, como também não prevê eliminar as vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões, limitando-se a apresentar uma proposta que, devido aos requisitos que estabelece, exclui mais professores e educadores do que aqueles que abrange.

Os sindicatos de professores não se conformam com esta situação marcada por uma postura ministerial que não respeita quem se encontra em funções, não atrai os jovens para a profissão e, assim, põe em causa o futuro de uma Escola Pública que se quer de qualidade. Por esta razão consideram que:

  • O diploma de concursos que se encontra em apreciação na Presidência da República deverá merecer, de novo, negociação sindical;

  • Se tal vier a acontecer, isso não obstaculizará, no cumprimento da diretiva comunitária 70/CE/1999, a vinculação de 10 700 docentes já em setembro próximo, nem o fim da discriminação salarial de quem está contratado a termo;

  • A proposta apresentada pelo ME sobre a carreira deverá evoluir para o fim das vagas para todos os docentes, isto é, a eliminação daqueles obstáculos à progressão, e para o reposicionamento de todos os docentes na carreira de acordo com a contagem integral do tempo de serviço que cumpriram.

Relativamente a outros problemas que têm estado presentes nas reuniões com o Ministério da Educação, as organizações sindicais continuam a exigir a revisão da Mobilidade por Doença ainda este ano letivo, a eliminação da burocracia e dos abusos e ilegalidades nos horários de trabalho, a alteração do regime de reduções na monodocência, com a definição do conteúdo funcional das componentes letiva e não letiva do horário, ou a majoração da pensão e/ou despenalização da aposentação antecipada, por opção, tendo em conta o tempo de serviço não recuperado.

A agenda do ME e do Governo não passa por resolver estes problemas e só a continuação da luta dos professores a poderá alterar. É por essa razão que já a partir de segunda-feira, dia 17 de abril, se iniciará uma nova ronda de greves distritais, a partir das 12:00 horas, sem serviços mínimos.

As greves distritais realizadas em janeiro e fevereiro tiveram uma enorme dimensão e nem a forma como os Ministério divulgou os dados a conseguiu esconder. Tendo cada professor feito greve no dia correspondente ao seu distrito, no final dos 18 dias úteis de greve foram na ordem dos 110 000 docentes os que fizeram greve. Este número decorre do facto de, só tendo acesso aos números lançados pelas escolas na plataforma que criou, o ME reconheceu que foram praticamente 86 500 os que fizeram greve em 70 a 90% das escolas e agrupamentos (média de recolha diária), o que significa que no total, terão sido na ordem dos 110 000, confirmando os níveis de adesão divulgados pelas organizações sindicais.

Dia 17 de abril começa nova ronda de greves distritais, desta vez pelo distrito do Porto, sendo indispensável manter os níveis de adesão já verificados em greves anteriores, sob pena de o Governo fazer leituras políticas indesejáveis aos justos objetivos dos professores e dos educadores. Ainda esta semana, prevê-se a realização de uma reunião técnica no ME, sobre as questões relativas à carreira docente.

Lisboa, 11 de abril de 2023

As Organizações Sindicais de Docentes

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 06.04.2023


Anteprojeto de DL sobre a regularização das assimetrias na progressão na carreira não acautela a recuperação universal do tempo de serviço perdido.

O SPLIU participou no dia 5 de abril na segunda reunião negocial sobre a regularização das assimetrias na progressão na carreira dos professores e educadores.

O SPLIU considera que o anteprojeto de DL apresentado pelo ME aos Sindicatos não acautela a recuperação universal do tempo de serviço congelado que falta devolver os professores e educadores.

Por outro lado, esta associação sindical independente entende que a proposta apresentada pelo ME irá ter um efeito perverso no agravamento das desigualdades na recuperação do tempo de serviço, potenciando as assimetrias que se verificam na progressão na carreira dos professores e educadores.

Em síntese, o SPLIU considera que a proposta do ME é tendencionalmente divisionista e redutora em relação à necessária recuperação do tempo de serviço que falta ainda recuperar e reafirmou que a única forma de corrigir estas assimetrias é a contagem integral do tempo de serviço.

Como o documento apresentado pelo ME é muito pouco claro em muitas das soluções que apresenta, o SPLIU e as outras organizações sindicais apresentaram questões e pedidos de esclarecimento.

Para responder às questões apresentadas e aos pedidos de esclarecimento, ficaram já previstas mais duas reuniões para as próximas semanas, uma reunião técnica e mais uma reunião negocial.

Para além das questões relacionadas com o anteprojeto de DL, o SPLIU insistiu na necessidade de revisão do regime de mobilidade por doença.

De salientar que os professores não vão desistir de lutar enquanto não recuperarem o tempo de serviço que trabalharam e a que têm direito e por isso já no próximo dia 17 de abril terá início a greve por distritos com início no Porto e que percorrerá o país até dia 12 de maio.
 

Lisboa, 6 de abril de 2023

A Direção Nacional do SPLIU

 


COMUNICADO - 04.04.2023


SPLIU RECEBE DOCUMENTAÇÃO DO ME PARA APRECIAÇÃO NA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO SINDICAL

“Correção dos efeitos assimétricos internos à carreira docente, decorrentes do período de congelamento”

O SPLIU recebeu hoje, dia 4 de abril, “documentação para apreciação na reunião de amanhã”, dia 5 de abril, nas instalações do Ministério da Educação, sitas na Av. Infante Santo, nº 2, às 15 horas, onde estarão presentes as seguintes organizações sindicais: ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, FEPECI/SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.

Sendo esta reunião de extrema importância , o SPLIU defenderá, mais uma vez, a contagem integral do tempo de serviço, o fim das vagas para progressão aos 5.º e 7.º escalões, a eliminação das quotas na avaliação e a possibilidade de utilização do tempo a recuperar para a aposentação.

Lisboa, 4 de abril de 2023

A Direção Nacional


Consulte aqui o documento enviado pelo ME

 


COMUNICADO - 04.04.2023


SPLIU MARCOU PRESENÇA EM REUNIÕES COM O PCP, O CHEGA E O PSD

O SPLIU marcou presença, no dia 4 de abril de 2023, em reuniões solicitadas pelas 9 estruturas sindicais (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU), onde foi recebido por representantes das direções dos respetivos partidos políticos, aos quais foram explicitadas as principais reivindicações da classe docente e apresentados os motivos para a manutenção da luta dos professores.

Em véspera de nova reunião negocial, designadamente sobre a recuperação do tempo de serviço, as organizações informaram que foi desenhada uma proposta conjunta, faseada, para a recuperação total dos 6 anos, 6 meses e 23 dias, e que foi apresentada ao ME a qual, a ser considerada, resolveria esta questão. Referiu-se que a proposta apresentada pelo ME é para uma Recuperação Zero. Por esse motivo, ainda, não se vislumbra a possibilidade de um acordo entre o governo e os sindicatos.

Quanto ao novo regime de gestão e recrutamento de professores, referiu-se que foi a persistente luta dos professores que fez com que houvesse alguns avanços, mas que foi impossível chegar a acordo porque algumas das “linhas vermelhas” traçadas não conseguiram ser ultrapassadas.

Foi referida a continuidade de limitações impostas pelo Ministério da Educação sobre o direito à greve, tendo as organizações sindicais informado das diligências já efetuadas sobre este assunto designadamente a apresentação de queixa à OIT (Organização Internacional do Trabalho), à PGR (Procuradoria-Geral da República) e à Representação da Comissão Europeia em Portugal.

Também foi salientada a recomendação da Srª Provedora de Justiça, ao propor a aprovação de um novo regime de proteção e mobilidade na doença, para substituir o regime “insuficiente” que está em vigor.

As organizações sindicais comunicaram, também, as próximas formas de luta que já estão agilizadas no tempo e no espaço.

Os representantes das direções dos respetivos partidos políticos agradeceram as informações prestadas pelas 9 organizações sindicais.


Lisboa, 4 de abril de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 31.03.2023


Ministério da Educação convoca reunião negocial para as 15:00 horas de dia 5, desmantelando a mesa única

As organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU foram convocadas para reunião a realizar no próximo dia 5 de abril, às 15:00 horas. Para esta reunião, a segunda do processo negocial, o Ministério da Educação decidiu desmantelar a mesa negocial única que reuniu em 22 de março. Nessa altura, o ME informou ser sua intenção voltar ao formato de 4 mesas negociais, tendo estas 9 organizações requerido a manutenção da mesa única. Ficou a saber-se que o ME constituiu uma mesa com as 9 organizações, tendo constituído outra mesa com as demais 3 (SIPPEB, SNPL e STOP). Fica sem se saber se tal decorreu de pedido daquelas organizações ou de decisão arbitrária do ME.

A reunião negocial de dia 5, que é convocada sem respeito pelos 5 dias úteis que a lei impõe, terá como único ponto em agenda a alegada correção de assimetrias na carreira decorrentes dos períodos de congelamento. Para as organizações sindicais de docentes, as assimetrias existentes na carreira não decorrem dos períodos de congelamento, mas das políticas de desvalorização da profissão docente que têm vindo a ser desenvolvidas pelos diversos governos, sobretudo desde 2007.

Nesta reunião, as organizações defenderão a única posição que poderá repor a justiça na carreira e na profissão: a contagem integral do tempo de serviço, incluindo o tempo perdido entre as transições de carreira, nomeadamente em 2007 e em 2010. Estão abertas a negociar um período de faseamento para garantir esta contagem integral do tempo cumprido pelos docentes e pretendem que, por opção, os docentes possam usar o tempo não contado para despenalizar a antecipação da aposentação ou majorar o valor da pensão. O que não aceitarão é que o ME avance com uma proposta que não recupera um só dia dos que estiveram congelados e continuam por recuperar.

Lisboa, 31 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 31.03.2023


SPLIU RECEBE CONFIRMAÇÂO DO AGENDAMENTO DA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO SINDICAL COM O ME

“Apresentação de proposta de correção dos efeitos assimétricos internos à carreira docente, decorrentes do período de congelamento”

O SPLIU recebeu hoje, dia 31 de março, e-mail a confirmar o agendamento da reunião de negociação sindical para o próximo dia 5 de abril, nas instalações do Ministério da Educação, sitas na Av. Infante Santo, nº 2, às 15 horas, onde estarão presentes as seguintes organizações sindicais: ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, FEPECI/SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU.

Pelo mencionado em assunto no e-mail recebido do ME, parece que esta reunião só servirá para a “Apresentação de proposta de correção dos efeitos assimétricos internos à carreira docente, decorrentes do período de congelamento”.

Sendo esta reunião de extrema importância para os professores e educadores, o SPLIU insistirá, mais uma vez, na recuperação integral do tempo de serviço.

Lisboa, 31 de março de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 30.03.2023


SPLIU MARCOU PRESENÇA NA REUNIÃO COM O BLOCO DE ESQUERDA

30 de março de 2023 – 10h na Assembleia da República

O SPLIU marcou presença, no dia 30 de março de 2023, pelas 10h, na reunião solicitada pelas 9 estruturas sindicais (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU), onde foi recebido pela Coordenadora do BE Catarina Martins e pela Deputada Joana Mortágua.

A reunião iniciou-se com a fundamentação e explicitação das principais reivindicações da classe docente, bem como das matérias que neste momento são preocupantes e geradoras de instabilidade e incerteza nos professores.

Quanto ao novo regime de gestão e recrutamento de professores, referiu-se que foi a persistente luta dos professores que fez com que houvesse alguns avanços, mas que foi impossível chegar a acordo porque algumas das “linhas vermelhas” traçadas não conseguiram ser ultrapassadas.

Foi referida a continuidade de limitações impostas pelo Ministério da Educação sobre os direitos à greve, tendo as organizações sindicais informado o BE das diligências já efetuadas sobre este assunto designadamente a apresentação de queixa à OIT (Organização Internacional do Trabalho), à PGR (Procuradoria-Geral da República) e à Representação da Comissão Europeia em Portugal.

De entre os assuntos que as organizações consideram importantes e convergentes, salientaram a recuperação total do tempo de serviço. As organizações informaram o BE que foi desenhada uma proposta conjunta, faseada, para a recuperação total dos 6 anos, 6 meses e 23 dias, e que foi apresentada ao ME a qual, a ser considerada, resolveria esta questão. As organizações sindicais afirmaram que a luta é para continuar e que não abrirão mão desse tempo de serviço trabalhado e que ainda não foi contabilizado.

Também foi alvo de atenção a recente recomendação, ao Ministério da Educação, da Sra. Provedora de Justiça, que defende a aprovação de um novo regime de mobilidade por doença, para substituir o que está em vigor desde o início deste ano letivo e que o mesmo contemple a possibilidade de adequar a carga letiva e as funções exercidas pelos docentes, ao respetivo estado de saúde, para não gerar um tratamento diferenciado não justificado.

As organizações sindicais comunicaram, também, as próximas formas de luta que já estão agilizadas no tempo e no espaço.

Catarina Martins e Joana Mortágua tomaram de boa nota as informações prestadas pelas 9 organizações sindicais, realçando que os professores estão a ser um bom exemplo de luta e que o BE está solidário e comprometeu-se a continuar a apoiar esta luta histórica.

Lisboa, 30 de março de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 29.03.2023


Face a ausência de acordo nos concursos e proposta ministerial de recuperação zero

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU reafirmam que a luta terá de continuar

Estamos aqui para falar da luta dos professores que terá de continuar e vai continuar. Porquê?

  • Porque o ME fechou a negociação do regime dos concursos sem eliminar todas as linhas vermelhas identificadas pelos professores e, por isso, sem acordo das organizações sindicais;

  • Porque o ME apresentou uma proposta relativa à carreira docente, a que chamou acelerador, que em relação à recuperação de tempo de serviço que esteve congelado e não foi recuperado – 6A 6M 23D – é ZERO! E mesmo em relação ao que se propõe resolver (promover algumas dispensas de vaga aos 5.º e 7.º escalões) exclui a maioria dos professores e ao contrário do que anuncia não só não corrige assimetrias, como provoca novas assimetrias entre docentes no seu posicionamento na carreira;

  • Porque em relação a outras matérias – eliminação da burocracia, regularização dos horários de trabalho, monodocência, Mobilidade por doença, aposentação, só para dar alguns exemplos – o Ministério continua sem qualquer proposta ou abertura para discutir os problemas;

  • Porque, apesar da complexidade do problema da recuperação do tempo de serviço, para o qual as organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU apresentaram uma proposta conjunta, concreta de recuperação faseada, os governantes não só a ignoraram, como pretendem que o processo negocial em que a mesma deveria ser discutida, a par da do ministério de recuperação zero, seja despachado em apenas uma reunião, a realizar no próximo dia 5 de abril;

  • Porque, com a imposição de serviços mínimos a toda e qualquer greve dos professores, o Ministério está a infernizar o dia a dia dos professores em muitas escolas e, nas escolas, com as ameaças que são feitas aos professores – com injustificações de faltas ou processos disciplinares – fazer greve está a tornar-se um ato de coragem quando deveria ser um ato de liberdade, pois a greve é um direito que no nosso país tem consagração constitucional.

Face a este quadro, que continua a ser atentatório dos direitos, desvalorizador da profissão e desrespeitador da condição docente a luta vai continuar. Vai continuar:

  • Com a possibilidade de, desde segunda-feira, dia 27, mas, sobretudo, a partir de hoje, os professores poderem fazer greve a toda a atividade a desenvolver nas escolas que não seja a letiva e, em relação a esta, poderão fazer greve, se assim o entenderem, ao último tempo de cada dia de trabalho;

  • Com a realização de uma nova ronda de greves distritais, que se iniciará no primeiro dia de aulas após a interrupção letiva da Páscoa. Será uma greve que começará em 17 de abril, no distrito do Porto, e terminará em 12 de maio no de Lisboa. Pelo meio, a greve percorrerá o país por ordem alfabética inversa, indo de Viseu até Aveiro. Em todos os distritos, os professores serão convocados para se concentrarem num local, eventualmente deslocando-se para outro. Em Coimbra, por exemplo, em 4 de maio, encontrar-nos-emos aqui, na Praça da República, e desfilaremos até à representação do Ministério da Educação na região centro: a delegação regional da DGEstE;

  • Será uma greve diferente da anterior, pois pretende-se evitar que o ME possa, como tem feito, requerer serviços mínimos e, dessa forma, atrapalhar a sua realização, criar um clima de intimidação nas escolas, impedir professores de fazer greve e gerar a confusão nas escolas. Assim:

    • em vez de um pré-aviso de greve para os 18 dias úteis ou de 18 pré-avisos, um por cada dia, serão entregues 162 avisos prévios de greve, um por cada uma das 9 organizações, para cada um dos dias, apresentados em dias diferentes;

    • a greve terá início às 12:00 horas prolongando-se até final do dia, o que retira a possibilidade de serem requeridos serviços mínimos, sob pena de a greve estar a ser inviabilizada;

    • em cada distrito, às 12:00 horas, estejam os professores a desenvolver que atividade for, ela deverá ser interrompida, os professores entrarão em greve e as escolas deixarão de desenvolver toda e qualquer atividade;

    • cumpre-se, ainda, outro objetivo que é o de, num processo de luta tão duro e prolongado, que tem tido custos financeiros significativos para os professores, aliviar esse custo sem, contudo, fazer baixar a dimensão do protesto e da luta;

  • Realizar a Greve Nacional em 6-6-23, data que coincide com o tempo de serviço que está a ser roubado aos professores e que não é considerado na proposta de recuperação zero apresentada pelo Ministério da Educação. O ME mudou para este dia a realização de provas de aferição, mas sendo provas sem qualquer incidência na avaliação dos alunos, que podem ser recalendarizadas e que não constituem uma necessidade social impreterível, não há lugar a serviços mínimos;

  • Também em 6-6-23 voltar à rua, com uma grande Manifestação Nacional. Sendo uma terça-feira e, por isso, havendo aulas no dia seguinte, esta manifestação será descentralizada em dois pontos: Lisboa e Porto, eventualmente de manhã no Porto e à tarde em Lisboa, o que permitirá que o protesto de rua dos professores ocupe o dia todo;

  • Manter em cima da mesa a realização da greve às avaliações finais, dependendo mais da vontade do governo e do Ministério da Educação do que dos professores chegarmos em luta a esse momento.

Entretanto, foi também decidido:

  • Apelar aos professores que marquem presença nas iniciativas que terão lugar em todo o país em 25 de Abril e no 1.º de Maio e, nesses dias, seja distribuído um texto aos portugueses e portuguesas sobre a importância da Educação de qualidade, o papel da Escola Pública nesse sentido e a necessidade de continuarmos a ter profissionais devidamente qualificados nas escolas;

  • Levar a exigência de “Respeito pelos Professores e Valorização da Profissão” às comemorações do Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas, em Peso da Régua no dia 10 de junho;

  • Marcar presença na abertura das Jornadas Mundiais da Juventude, em 1 de agosto, saudando os jovens presentes e informando-os que também em Portugal a profissão de Professor está a ser desvalorizada e a deixar de ser atrativa para os jovens, mas que é para alterar essa situação que os professores lutam, dizendo-lhes que, se gostam da profissão optem por ela e juntem-se à luta. As organizações sindicais entrarão em contacto com a Associação de Professores Católicos para articularem esta iniciativa.

É esta a luta que os professores e os educadores irão assumir e desenvolver até verem solucionados os problemas que estão a desvalorizar a sua profissão, a afastar os jovens e na origem da crescente falta de professores nas escolas.

Uma última palavra para os portugueses e as portuguesas que, como tem sido público, concordam com a luta que os professores estão a desenvolver. Essa solidariedade tem sido muito importante e tem dado mais força aos professores para continuarem uma luta que é sua, mas não é corporativa. É pelo futuro da Escola Pública e da Educação de qualidade para todas as crianças e jovens.

Coimbra, 29 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


INFORMAÇÃO - 27.03.2023


 

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Greve por distritos durante 18 dias úteis, de 17 de abril a 12 de maio

Pré-avisos de greve começaram a ser apresentados hoje

Em Conferência de Imprensa, as organizações sindicais darão a conhecer o formato desta nova ronda de greves por distrito, bem como outras ações que serão levadas a efeito, devido à indisponibilidade do ME para recuperar o tempo de serviço e tomar outras medidas que os docentes reclamam.

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, na sequência da consulta que realizaram aos professores, convocaram nova ronda distrital de greves. Começará em 17 de abril, para o distrito do Porto, e prolongar-se-á até 12 de maio, para o de Lisboa. Entre estas datas a ordem será a inversa à alfabética, adotada anteriormente. Esta nova ronda de greves não será exatamente igual à anterior, terá novidades, sendo isso que, em Conferência de Imprensa, as organizações sindicais irão divulgar.

Convidamos os órgãos de comunicação social a estarem presentes na

CONFERÊNCIA DE IMPRENSA

29 de março (4.ª feira), 11:00 horas

Coimbra, Praça da República

Para além das greves distritais e de outras formas de luta já anunciadas, as organizações sindicais darão a conhecer outras ações que poderão vir a ser concretizadas até final do ano escolar.

 

Lisboa, 27 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 27.03.2023


Prosseguindo a sanha antidemocrática que tem levado o ME a violar o direito à greve, desta vez a intenção era impedir que as greves anunciadas para esta semana se iniciassem hoje

As greves ao “sobretrabalho”, serviço extraordinário, componente não letiva de estabelecimento e ao último tempo letivo de cada docente têm avisos prévios para se iniciarem a partir de hoje, 27 de março. O Ministério da Educação, em mais uma prova de intolerância face à luta dos professores, veio considerar que os pré-avisos para os dias 27 e 28 não tinham sido apresentados com 10 dias úteis de antecedência, como se estas greves incidissem sobre atividades consideradas necessidades sociais impreteríveis. Ainda que assim fosse, o dia 28 respeitava aquele período, contudo, de acordo com o disposto na Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, em Educação só é considerada necessidade social impreterível a “realização de avaliações finais, de exames ou provas de caráter nacional que tenham de se realizar na mesma data em todo o território nacional”, conforme estabelece o artigo 397.º, na alínea d) do seu número 2. Como tal, de acordo com o disposto no número 1 do artigo 396.º da já citada Lei, para qualquer outra atividade, apenas são necessários 5 dias úteis de antecedência para a apresentação de pré-avisos de greve.

De mais esta grave violação do direito à greve por parte do Ministério da Educação, perpetrada pelo chefe de gabinete do Ministro, as organizações sindicais de docentes já apresentaram queixa junto da Procuradoria-Geral da República.

Para além das queixas que têm sido apresentadas na PGR por ilegalidades cometidas pelo Ministério da Educação e em algumas escolas, também já avançou uma queixa no Tribunal da Relação de Lisboa contra os serviços mínimos decretados para as greves de 2 e 3 de março, p.p.. Para além do recurso à justiça para fazer valer o direito à greve, direito fundamental consagrado na Constituição da República e em leis de valor reforçado, como o Código de Trabalho e a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas, as organizações sindicais de docentes também apresentaram queixa junto da Representação em Lisboa da Comissão Europeia, bem como do Escritório em Lisboa da OIT.

Neste último caso e em relação a serviços mínimos, recorda-se que a Organização Internacional do Trabalho aprovou, na 69.ª Sessão da Conferência Internacional do Trabalho, realizada em 1983: “Para que tal medida seja aceitável, o serviço mínimo deve ser restrito a operações que são estritamente necessárias para evitar colocar em risco a vida, a segurança pessoal ou saúde de toda ou parte da população”. Como é evidente, greves ao “sobretrabalho”, serviço extraordinário, componente não letiva de estabelecimento e ao último tempo letivo de cada docente não põem em risco a vida, a segurança pessoal ou a saúde de toda ou parte da população.

As organizações sindicais de docentes, embora tendo recomendado o início destas greves para dia 29, não revogaram os pré-avisos para dias 27 e 28 de março, não sendo as atitudes antidemocráticas dos responsáveis do Ministério da Educação que os revogam, pelo que não deixarão de o considerar na defesa dos seus associados.

 

Lisboa, 27 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 25.03.2023


PELO DIREITO À GREVE E À LIBERDADE SINDICAL

A defesa do direito à greve e à liberdade sindical é causa maior para nós, tanto em Portugal e nas instituições nacionais como nas europeias.

No seguimento da reunião realizada, no dia 22 de março, com a Representação da Comissão Europeia, as organizações sindicais de professores ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SPLIU e SIPE, enviaram ontem, para este organismo europeu:

  • o Recurso de Apelação entrado no Tribunal da Relação de Lisboa, Processo n.º 9/2023/DRCT-ASM, em relação ao Acórdão do Tribunal Arbitral, proferido a 27 de fevereiro de 2023, sobre a determinação de serviços mínimos na educação;

  • a Queixa enviada à OIT sobre as limitações impostas ao direito à greve no setor da educação, de 23 de março de 2023;

  • a Queixa remetida à PGR por procedimento atentatório do direito à greve e ameaça às organizações sindicais;

  • o Ofício FP 062/2023, de 20/03/2023, dirigido ao Secretário de Estado da Educação, solicitando informação relevante para o desenvolvimento da atividade sindical.

O envio desta documentação foi feita a pedido da representação da Comissão Europeia, para análise e exercício das competências que lhe estão atribuídas. São quatro documentos que espelham as limitações impostas pelo ministério da educação no direito à greve e no direito ao exercício da atividade sindical, colocando em causa direitos, liberdades e garantias fundamentais consagradas na legislação nacional e em convenções europeias, designadamente o previsto no art.º 28.º da Carta Social Europeia Revista.

Na reunião de 22 de março aproveitamos, também, para abordar o abuso da contratação a termo e discriminação salarial dos professores contratados. Assumimos o compromisso de, logo que publicada a legislação sobre o regime de seleção e recrutamento docente, damos nota das situações de abuso da contratação a termo e da discriminação salarial que se mantenham, uma vez que as diretivas comunitárias, no caso a Diretiva 70/CE/1999, são para transcrever na íntegra e não em parte. De referir ainda que, nesse novo diploma, persistem problemas relacionados com desigualdades, nomeadamente em relação aos docentes com contrato a termo, mas também entre docentes dos quadros, com ultrapassagens na carreira e nos concursos para colocação de docentes.

Na próxima semana enviaremos para a PGR e para a IGEC queixas com vários casos de serviços mínimos abusivos verificados em algumas escolas, fruto da convocatória dos seus diretores.

A defesa do direito à greve e à liberdade sindical é causa maior para nós, tanto no espaço e nas instituições nacionais como nas europeias.
 

Lisboa, 25 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 23.03.2023


Reunião com Ministério da Educação em 22 de março

Propostas do ME não corrigem assimetrias, não eliminam as vagas nem as quotas e não recuperam tempo de serviço congelado
Quanto a outras matérias, são curtas as propostas e não há abertura para questões apresentadas pelos sindicatos

A reunião de 22 de março, com o ME, não correspondeu às expetativas dos docentes, que exigem a contagem integral do tempo de serviço que cumpriram, a eliminação de vagas e quotas, bem como a resolução de um conjunto de outros problemas. O ME não deu resposta positiva a nada do que são exigências dos professores. Na melhor hipótese, o Ministério admite a recuperação de 1 ano para além do perdido nas listas de acesso às vagas, mas sem tocar num único dia dos mais de 6,5 anos que os congelamentos eliminaram.

Da propaganda governativa, o que passa é que serão eliminadas as vagas, o que não é verdade, e serão abrangidos 60 000 docentes, o que, constituindo o potencial máximo, fica longe do número de quantos tirarão algum benefício com as medidas apresentadas. A não ser alterada a proposta do ME, ficam de fora:

- Todos os docentes que entraram na profissão nos últimos 18 anos;

- Os que, tendo ingressado antes de 30/08/2005, por razões de desemprego e/ou contratação para horários incompletos e/ou temporários, ficam a um ou mais dias de cumprirem a totalidade dos 9 anos, 4 meses e 2 dias de congelamento;

- Os que já atingiram o topo da carreira, tendo, no entanto, sido muito penalizados na sua progressão, com impacto que será visível na futura pensão de aposentação.


Admite o ME recuperar o tempo de espera por vaga para os 5.º e 7.º escalões, mas falta esclarecer se:

- Os docentes que prescindiram da recuperação de 2 anos, 9 meses e 18 dias para encurtarem o tempo na lista de espera poderão agora recuperar esse tempo, pois os poucos que assim não o fizeram, beneficiaram dessa recuperação, podendo, agora, recuperar o tempo de espera;

- Recuperarão tempo de serviço aqueles que não ficaram na lista de espera, mas, tendo reunido os requisitos de mudança ao longo de um ano, só mudaram em 1 de janeiro do seguinte.

Para os docentes que ficarão isentos de vaga para progressão aos 5.º e 7.º escalões, o ME não prevê recuperar um só dia de serviço, apesar de ser previsível que mais de metade deles (quem obtivesse Excelente ou Muito Bom ou quem reclamasse, com êxito, da menção de Bom ou ainda quem, tendo Bom, conseguisse vaga) não ficariam retidos.

Para quem estiver nos 7.º, 8.º ou 9.º escalões após a entrada em vigor do diploma legal será recuperado 1 ano, mas sem tocar nos 6 anos, 6 meses e 23 dias em falta, pois todos estes professores e educadores perderam entre 2 e 6 anos com a transição entre estruturas de carreira, a partir de 2007, propondo, agora, o ME mitigar, apenas, uma curta parcela desse tempo.

A proposta que o ME apresentou nesta reunião, anunciada como corretora de assimetrias internas à carreira decorrentes dos períodos de congelamento, afinal, nada recupera do tempo perdido nesses anos, não elimina as quotas, não elimina as vagas e não elimina assimetrias como as que resultam das ultrapassagens na carreira verificadas após 2018. As medidas propostas pelo ME não eliminam antigas e criam novas assimetrias.

Um exemplo, já tendo em conta a proposta apresentada pelo ME: um docente com 31 anos de serviço já deveria estar há um ano no 9.º escalão, mas está no 6.º (excecionalmente estará no 4.º ou no 5.º); sabe que só dentro de 4 anos progredirá ao 7.º, não se sujeitando a vagas; só daqui a 8 anos chegará ao 8.º; daqui a 12 anos, chegará ao 9.º (onde já deveria estar há 1), e só daqui a 16 anos ingressará no 10.º; portanto, só atingirá o topo da carreira dentro de 16 anos, mas, provavelmente, não vai aí chegar, pois a idade e o tempo de serviço levá-lo-ão a pedir a aposentação daqui a 12 anos, ou seja quando entrar no 9º escalão. Com a proposta que o ME apresenta, neste caso e em muitos outros, na melhor hipótese, o topo será atingido quando este docente completar 47 anos de serviço, apesar de a lei prever que seja atingido aos 34 anos de serviço. A esmagadora maioria não chegará ao topo porque antes desses 47 anos de serviço fará 70 de idade.

As organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU exigem que o ME tenha em conta a proposta que entregaram em 13 de março, essa sim corretora de todas as assimetrias: contagem integral do tempo de serviço, de forma faseada até ao final da Legislatura, e eliminação definitiva das vagas para progressão e das quotas da avaliação.

Propostas do ME para outros assuntos agendados são curtas ou inexistentes

O ME demonstrou disponibilidade para reduzir trabalho burocrático dos docentes, mas, afinal, irá entregar tal responsabilidade a uma agência (LAB X), ignorando, de imediato, as propostas dos sindicatos para reduzir a burocracia e para eliminar todos os abusos e ilegalidades que continuam a afetar os horários de trabalho.

Quanto à monodocência, não foi apresentada qualquer proposta concreta. As organizações sindicais vincaram a necessidade de serem eliminadas as diferenças existentes nos horários de trabalho de base e nas reduções por antiguidade (artigo 79.º do ECD), defendendo que passassem a ser iguais. Além disso, exigiram que o ME definisse, com clareza, o conteúdo das diferentes componentes do horário, eliminando toda e qualquer atividade letiva (apoios, substituições, coadjuvações, entre outras) nestas horas de redução. Para os docentes que já se encontram na profissão, a compensação pelas atuais diferenças nos horários deverá, por opção, ter impacto na aposentação.

Por último, em relação aos técnicos superiores e especializados, para além da regularização do vínculo, no respeito pela Diretiva Comunitária que impede o abuso à contratação a termo, as organizações sindicais também defenderam a valorização salarial e de carreira destes profissionais.

Ministério sem abertura para resolver outros problemas colocados pelos sindicatos

Para os sindicatos, aspetos como a aposentação dos docentes, a mobilidade por doença, a criação de novos grupos de recrutamento, entre outros, não podem continuar ausentes dos processos negociais. Contudo, apesar da insistência das organizações sindicais, o ME não demonstra abertura para os abordar.

Ainda em relação à negociação que teve início em 22 de março, as organizações sindicais de docentes consideram insuficiente a realização de, apenas, mais uma reunião (5 de abril) e decidiram requerer ao ME que este processo se mantenha em mesa única negocial e não em 4 mesas como anunciou o Ministro.

A luta vai continuar!

Quanto à luta dos professores, o que se passou na reunião de 22 de março confirmou a necessidade da sua continuação.

As greves distritais iniciar-se-ão em 17 de abril e prolongar-se-ão até 12 de maio; em 6-6-23, agora por razões acrescidas, será dia de Greve e Manifestação de Professores e Educadores; por último, a manter-se necessária, a greve às avaliações finais fechará o presente ano letivo e fará a ponte para o próximo.

Já na próxima semana realizar-se-ão as primeiras greves convocadas: às horas extraordinárias, ao “sobretrabalho”, à componente não letiva de estabelecimento e ao último tempo letivo diário de cada docente.

Esta greve, que deveria iniciar-se já na segunda-feira, dia 27, vai começar, apenas em 29, pois o Ministério da Educação, na sua sanha antidemocrática de atentar contra o direito à greve, considerou ilegal os dois primeiros dias (27 e 28) por, alegou, terem de ser convocadas com, pelo menos, 10 dias de antecedência, permitindo o eventual pedido de serviços mínimos.

É absolutamente reprovável esta posição do ME que, por exemplo, para a reunião de ontem, não observou os prazos legais de convocação. Para os sindicatos, não há qualquer ilegalidade nos pré-avisos, pois não incidem sobre atividades que a lei identifica como passíveis de ter serviços mínimos e, no caso em apreço, até só será abrangido 1 tempo letivo diário. Quererão os responsáveis do ME requerer 20 minutos de serviços mínimos?

As organizações sindicais não aceitam esta limitação e apresentaram queixa junto da Procuradoria-Geral da República por mais esta manifestação de abuso de poder.
 

Lisboa, 23 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


COMUNICADO - 22.03.2023


Propostas do ME são uma mão cheia de nada e pejada de arbitrariedades, para milhares de professores

O SPLIU participou no dia 22 de março numa reunião no Ministério da Educação sobre a apresentação de proposta de correção  dos efeitos assimétricos internos à Carreira Docente, decorrentes do período de congelamento, a metodologia de trabalho para a redução da Burocracia nas Escolas, a correção de desigualdade na redução de componente letiva nos GR da monodocência, a regularização de vínculos de Técnicos Superiores e Técnicos Especializados sem funções de formação e a apresentação de Calendário Negocial.  Ler mais

Proposta do ME entregue aos Sindicatos na reunião de 22 de Março

 


COMUNICADO - 22.03.2023


REUNIÃO COM A REPRESENTAÇÃO EM PORTUGAL DA COMISSÃO EUROPEIA

O SPLIU marcou presença, no dia 22 de março de 2023, juntamente com as outras organizações sindicais (ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP e SIPE ), numa Reunião, solicitada pelas organizações, com a Representação da Comissão Europeia em Portugal. As organizações foram recebidas pela Representante e Coordenadora da Comissão Europeia, Dra. Sofia Moreira de Sousa e pelo Chefe de Equipa e de Representação Adjunto , Dr. António Vicente.

Nos assuntos focados nesta reunião, colocou-se em primeiro lugar o problema da limitação do Direito à Greve. Foram reportados alguns problemas que estão a afetar o setor da educação, designadamente a determinação ilegal dos serviços mínimos; abusos no recurso aos serviços mínimos por parte de algumas direções de Agrupamentos, colocando em causa o direito à greve e o direito à atividade sindical; a discriminação salarial dos professores contratados e o abuso da contratação a termo, entre outros.

Foram reportadas por estas organizações sindicais, todas as diligências já efetuadas, nomeadamente: uma ação no Tribunal da Relação de Lisboa para declaração de ilegalidade dos serviços mínimos decretados para as greves de 2 e 3 de março; uma reclamação/exposição de situações que estão a limitar o direito à greve por parte dos docentes, à OIT, à Inspeção Geral de Educação e à Procuradoria-Geral da República.

Foi abordado o assunto do novo modelo de gestão e recrutamento do pessoal docente apresentado pelo ME e que foi negociado sem o acordo das organizações sindicais, que ao introduzir algumas melhorias não veio resolver os problemas, que se irão manter.

Ficou assumido o compromisso de fazer chegar à Representação da Comissão Europeia, o novo Decreto-lei, logo que seja publicado, bem como todos os documentos que estão diretamente ligados aos assuntos expostos nesta reunião.

Estes Representantes da Comissão Europeia em Portugal, mostraram total disponibilidade para analisarem e tomaram de boa nota o que foi reportado nesta reunião assumindo diligenciar de acordo com as competências que lhes são conferidas.


Lisboa, 22 de março de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 20.03.2023


Organizações sindicais de docentes reúnem dia 22 (15:00 horas) com Representação em Lisboa da Comissão Europeia

Em causa estarão desigualdades no tratamento dos docentes em Portugal, bem como restrições aos direitos sindicais

As organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU reúnem na próxima quarta-feira, 22 de março, a partir das 15:00 horas, com a Representação em Lisboa da Comissão Europeia. Nesta reunião estará presente a Coordenadora da Representação, bem como o Coordenador Adjunto.

Para as organizações sindicais de docentes, ainda que os problemas que afetam os professores tenham de ser resolvidos pelas instâncias de poder nacional, designadamente Governo e Assembleia da República, as organizações sindicais consideram haver lugar a diligências que as instâncias europeias poderão desenvolver. Em relação ao Parlamento Europeu, os contactos serão feitos através dos partidos políticos que elegeram eurodeputados, tendo já sido pedidas reuniões a todos eles; já esta reunião, destina-se a fazer chegar à Comissão Europeia diversas informações, solicitando uma intervenção junto do Governo Português.

Na agenda, as organizações sindicais levarão problemas relacionados com desigualdades que persistem, nomeadamente em relação aos docentes com contrato a termo, mas também entre docentes dos quadros, com ultrapassagens na carreira e nos concursos para colocação de docentes. Na reunião serão ainda colocadas outras questões, prioritariamente a que se refere a restrições ao exercício de atividade sindical, com algumas escolas a imporem serviços mínimos quando se realizam reuniões sindicais, e ao direito à greve.

Sobre o eventual recurso a instâncias jurídicas europeias, elas só serão possíveis depois de esgotadas as instâncias nacionais, junto das quais as organizações sindicais estão a desenvolver as indispensáveis ações, pelas quais procuram resolver os problemas das ultrapassagens na carreira, assim como contestar os serviços mínimos ilegais que foram impostos aos professores em dias de greve.
 

Lisboa, 20 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU

 


INSTITUCIONAL - 18.03.2023


 


REUNIÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SPLIU

Realizou-se no dia 18 de Março, em Lisboa, uma reunião de Dirigentes Sindicais do SPLIU, na qual foram debatidos vários assuntos relacionados com a atividade interna do SPLIU, assim como outros temas atuais de natureza sindical.
 


COMUNICADO - 16.03.2023



SPLIU CONVOCADO PARA REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO
 SINDICAL COM O ME

O SPLIU recebeu hoje, dia 16 de março, uma convocatória para uma reunião de negociação sindical com o Ministério da Educação, a realizar no próximo dia 22 de março, às 9h00, (no formato de mesa única) nas instalações do Ministério da Educação, sitas na Av. Infante Santo, nº 2, com a seguinte ordem de trabalhos:

  1. Apresentação de proposta de correção  dos efeitos assimétricos internos à Carreira Docente, decorrentes do período de congelamento.

  2. Metodologia de trabalho para a redução da Burocracia nas Escolas.

  3. Correção de desigualdade na redução de componente letiva nos GR da monodocência.

  4. Regularização de vínculos de Técnicos Superiores e Técnicos Especializados sem funções de formação.

  5. Apresentação de Calendário Negocial.


O SPLIU prossegue na defesa da valorização da profissão de professor.
 

Lisboa, 16 de março de 2023

A Direção Nacional

 


COMUNICADO - 14.03.2023


 

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ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU formalizam convocatórias das ações e lutas anunciadas

Ministério da Educação falha convocatória de reunião para dia 20

Como é do domínio público, as negociações sobre o regime de concursos dos docentes terminaram sem acordo e, em relação a outras matérias que as organizações colocaram em cima da mesa como prioridades negociais para calendarização, o Ministério não as acolheu. Admitiu uma reunião para 20 de março, mas na qual não constam questões como a recuperação integral do tempo de serviço, a eliminação de vagas e quotas, a alteração do regime de Mobilidade por Doença, a aposentação ou a regularização dos horários de trabalho. Mas, mesmo para a realização desta reunião, o ministro João Costa pôs como condição, na prática, o silenciamento dos professores, deixando de se concentrarem junto ao ME, em protesto, nos dias das reuniões, e de fazerem greve.

Perante a situação que se está a viver, as organizações sindicais ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU, dando cumprimento ao plano de luta anunciado e que decorre da consulta feita junto dos professores e dos educadores, apresentaram hoje ao Governo os pré-avisos de greve:

  • Ao serviço extraordinário;

  • Ao serviço atribuído fora do horário de trabalho ou indevidamente incluído na sua componente de trabalho individual (sobretrabalho);

  • À componente não letiva de estabelecimento (todo o serviço do horário de trabalho, a cumprir na escola, para além da componente letiva);

  • Ao último tempo letivo diário de cada docente.

Estas greves iniciar-se-ão no próximo dia 27 de março.

Para além destas, indo ao encontro do que foi respondido pelos docentes na consulta realizada, estão marcadas, ainda, outras greves:

  • Greves por distrito entre 17 de abril e 12 de maio, respeitando a seguinte sequência: ABRIL – Porto (17), Viseu (18), Vila Real (19), Viana do Castelo (20), Setúbal (21), Santarém (24), Portalegre (26), Leiria (27), Guarda (28); MAIO – Faro (2), Évora (3), Coimbra (4), Castelo Branco (5), Bragança (8), Braga (9), Beja (10), Aveiro (11) e Lisboa (12). Estas greves serão acompanhadas de ações de rua em cada distrito;

  • Greve Nacional e Manifestação em 6 – 6 – 23 (data simbólica, dado que, só do tempo em que as progressões na carreira estiveram congeladas, os professores ainda não recuperaram 6 Anos, 6 Meses e 23 Dias);

  • Greve às avaliações de final de ano letivo.

Para além destas formas de luta, os professores continuarão a promover, localmente, concentrações à porta das suas escolas, vigílias, protestos quando se verifiquem deslocações dos governantes e outras ações que decidam, contando com o apoio das suas organizações sindicais.

A par destas formas de luta, estão também a ser promovidas outras iniciativas conjuntas das organizações, tais como: reuniões com as direções dos partidos políticos (já solicitadas), audiência com a Representação da Comissão Europeia em Lisboa (já solicitada) e exposição de situações que estão a limitar o direito à greve por parte dos docentes junto de OIT, Comité Sindical Europeu de Educação e Internacional de Educação. A este propósito, foi entregue ação no Tribunal da Relação de Lisboa para declaração de ilegalidade dos serviços mínimos decretados para as greves de 2 e 3 de março, p.p..

Como acontece em qualquer processo reivindicativo, o que se espera é que a negociação coletiva permita a resolução dos problemas que estão a levar a tão fortes lutas. A posição do Ministro da Educação, de não reunir se os professores mantiverem as greves e, também, as concentrações nos dias das reuniões, para as quais, o ME nem sequer pretende agendar as matérias que os docentes consideraram prioritárias na consulta realizada, não é bom prenúncio para o futuro. A superação do clima de conflito sentido nas escolas está nas mãos do ME, não pode ser de outra forma. Para isso tem de avançar com as negociações que permitam encontrar respostas para os graves problemas que afetam e desvalorizam a profissão docente.
 

Lisboa, 14 de março de 2023

As organizações sindicais

ASPL, FENPROF, FNE, PRÓ-ORDEM, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE e SPLIU